sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Rio Grande do Sul é o único Estado com saldo positivo nas exportações em 2012



Rio Grande do Sul é o único Estado com saldo positivo nas exportações em 2012
Crescimento foi de 1,1% no comparativo com os valores registrados em 2011



O balanço das exportações no ano de 2012 revelou dados positivos para a indústria moveleira gaúcha: nesse segmento, o Estado foi o único do país que obteve crescimento em comparação com 2011 – aumento de 1,1% e US$ 205.700.431 exportados. O Rio Grande do Sul também registrou o maior percentual na participação das exportações brasileiras com 28,4%. Os dados estão no relatório de exportações, divulgado pela Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (MOVERGS), em conjunto com o Centro Gestor de Inovação (CGI Moveleiro) e a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O estudo apresentou ainda os países que mais receberam móveis gaúchos no período de janeiro a dezembro de 2012: Uruguai, Reino Unido, Chile, Peru e Estados Unidos. No geral, a Argentina foi o destino que mais recebeu as exportações brasileiras.
Na contramão do otimismo gaúcho, o Brasil contabilizou um total de US$ 723.369.587 em exportações – queda de 5,2% se comparado a 2011, quando o setor obteve US$ 763.387.664. O Rio Grande do Sul lidera o ranking nacional dos estados por valor exportado, seguido por Santa Catarina e São Paulo, que registraram queda nos números no comparativo com o ano anterior.
Para o presidente da MOVERGS, Ivo Cansan, é prematuro falar em recuperação das exportações, mas as últimas estatísticas renovam o fôlego das indústrias. “O RS vem de um histórico recente de perda de competitividade e mercado externo. Estamos, ainda, distantes do patamar de representatividade que já ocupamos, mas esperamos reaver parte do prestígio e do espaço dos móveis brasileiros junto aos compradores internacionais. Cabe às indústrias a missão de buscar diferenciação dos produtos, investindo em uma identidade única, design próprio, tecnologia, entre outros atributos capazes de dar mais competitividade aos móveis brasileiros – receita que vale, também, para o mercado interno”, ressalta.
Ainda, conforme Cansan, as expectativas para o segmento de móveis em 2013 são de crescimento bruto na casa dos 10% – entretanto, desconsiderando a inflação neste período e o aumento no preço dos insumos e matérias-primas, a previsão mais otimista é de crescimento líquido de 3% para o setor moveleiro nacional.
Fonte: Movergs